Pedro sabe que está em apuros.
Os ventos se lançam sobre o Mar da Galiléia como um gavião sobre um rato. Relâmpagos cruzam o céu negro. As nuvens tremem com os trovões. A chuva bate, pula e rebate no barco até que todos a bordo estejam encharcados e tremendo. Ondas enormes os pegam e os lançam novamente a baixo com uma força descomunal.
Esses homens molhados não parecem com os apóstolos que estão a apenas uma década de mudar o mundo. E você pode ter certeza de uma coisa. Aquele que tem os olhos mais arregalados é também o que tem o maior braço – Pedro. Ele conhece tempestades assim. Ele já viu destroços e corpos inchados flutuarem até a costa. Ele sabe muito bem o que a fúria dos ventos e das ondas podem fazer. E ele sabe que uma hora assim não é hora de virar herói; é hora de procurar ajuda.
É por isso que, quando ele vê Jesus andando sobre as águas em direção ao barco, ele é o primeiro a dizer: “Se és tu Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.” (Mateus 14.28)
Ele está ciente de duas coisas: seu barco está afundando e Jesus continua sobre as águas. E ele não demora muito para decidir onde prefere estar.
Talvez uma interpretação melhor para o pedido de Pedro seria, “Jesuuuuus! Se é mesmo você, então me tire daqui!”
“Venha” é o convite.
E Pedro não precisa ouvir duas vezes. Não é todo dia que você anda sobre o mar através de ondas que são mais altas que você. Mas quando deparado com a alternativa de morte certa e possível vida, Pedro sabe o que escolher.
Os primeiros passos vão bem. Mas alguns passos mais largos sobre as águas e ele se esquece de olhar para Aquele que o colocou lá a princípio e então, começa a afundar.
A resposta de Pedro talvez não tivesse muita classe mas com certeza o livrou de ser engolido pelas águas:
“Socorro!”
E já que Pedro preferia engolir seu orgulho do que água, uma mão aparece em meio à chuva e o puxa para cima.
A mensagem é clara.
Enquanto Jesus for uma opção entre muitas outras, ele não é opção. Enquanto você puder levar seu fardo sozinho, você não precisa de ninguém que o faça por você. Enquanto sua situação não te trouxer nenhum pesar você não receberá nenhuma consolação. E enquanto você puder escolher segui-lo ou deixá-lo, talvez você escolha deixá-lo, porque ele não aceitará nada menos que todo o seu coração.
Mas quando a tristeza chegar, quando você chegar ao ponto de lamentar por seus pecados, quando você perceber que não tem mais nenhuma opção senão lançar todas as suas preocupações sobre ele, e quando verdadeiramente não houver mais nenhum nome que você possa chamar, então coloque sobre ele todas as suas preocupações, pois ele está esperando no meio da tempestade.
Os ventos se lançam sobre o Mar da Galiléia como um gavião sobre um rato. Relâmpagos cruzam o céu negro. As nuvens tremem com os trovões. A chuva bate, pula e rebate no barco até que todos a bordo estejam encharcados e tremendo. Ondas enormes os pegam e os lançam novamente a baixo com uma força descomunal.
Esses homens molhados não parecem com os apóstolos que estão a apenas uma década de mudar o mundo. E você pode ter certeza de uma coisa. Aquele que tem os olhos mais arregalados é também o que tem o maior braço – Pedro. Ele conhece tempestades assim. Ele já viu destroços e corpos inchados flutuarem até a costa. Ele sabe muito bem o que a fúria dos ventos e das ondas podem fazer. E ele sabe que uma hora assim não é hora de virar herói; é hora de procurar ajuda.
É por isso que, quando ele vê Jesus andando sobre as águas em direção ao barco, ele é o primeiro a dizer: “Se és tu Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas.” (Mateus 14.28)
Ele está ciente de duas coisas: seu barco está afundando e Jesus continua sobre as águas. E ele não demora muito para decidir onde prefere estar.
Talvez uma interpretação melhor para o pedido de Pedro seria, “Jesuuuuus! Se é mesmo você, então me tire daqui!”
“Venha” é o convite.
E Pedro não precisa ouvir duas vezes. Não é todo dia que você anda sobre o mar através de ondas que são mais altas que você. Mas quando deparado com a alternativa de morte certa e possível vida, Pedro sabe o que escolher.
Os primeiros passos vão bem. Mas alguns passos mais largos sobre as águas e ele se esquece de olhar para Aquele que o colocou lá a princípio e então, começa a afundar.
A resposta de Pedro talvez não tivesse muita classe mas com certeza o livrou de ser engolido pelas águas:
“Socorro!”
E já que Pedro preferia engolir seu orgulho do que água, uma mão aparece em meio à chuva e o puxa para cima.
A mensagem é clara.
Enquanto Jesus for uma opção entre muitas outras, ele não é opção. Enquanto você puder levar seu fardo sozinho, você não precisa de ninguém que o faça por você. Enquanto sua situação não te trouxer nenhum pesar você não receberá nenhuma consolação. E enquanto você puder escolher segui-lo ou deixá-lo, talvez você escolha deixá-lo, porque ele não aceitará nada menos que todo o seu coração.
Mas quando a tristeza chegar, quando você chegar ao ponto de lamentar por seus pecados, quando você perceber que não tem mais nenhuma opção senão lançar todas as suas preocupações sobre ele, e quando verdadeiramente não houver mais nenhum nome que você possa chamar, então coloque sobre ele todas as suas preocupações, pois ele está esperando no meio da tempestade.
Max Lucado [Tradução: Rafael Gomes]